Sobre

Psicoterapia Breve

A psicoterapia breve é uma abordagem focada e eficaz, ideal para quem busca soluções mais rápidas para questões específicas. Como afirmam Elliott e Freire (2008), "A terapia breve tem se mostrado eficaz em diferentes contextos clínicos, incluindo a resolução de crises e demandas específicas". Em um número limitado de sessões (entre 10 e 20 sessões, dependendo do caso), é possível trabalhar de maneira efetiva para identificar dificuldades e habilidades do paciente, assim como também possibilitar alternativas que viabilizem mudanças capazes de melhorar a maneira com que o paciente lida e se posiciona (e por que não a maneira como é afetado?) pelos desafios, crises e demandas que possa vir a estar enfrentando.

Seja uma crise emocional, estresse ou dificuldades de relacionamento, com técnicas e práticas mais diretivas que as modalidades tradicionais de psicoterapia, o paciente é capaz de aprender a desenvolver habilidades que o ajudarão a lidar com suas dificuldades de forma mais eficaz. Como afirmam Snyder e Whisman (2003), "A terapia breve pode ser eficaz em abordar questões de relacionamento, utilizando técnicas específicas para promover mudanças rápidas e eficazes".

Apesar de não ser indicada para todos os casos, a psicoterapia breve tem se mostrado uma importante aliada na recuperação e manutenção da saúde mental das pessoas, principalmente em situações de crise e demandas específicas. Como afirmam Kosslyn e Koenig (1992), "A psicoterapia breve pode ser aplicada em situações de crise e estresse, enfatizando a importância de intervenções rápidas e eficazes".

Cabe ao profissional da psicologia identificar quais os tipos de tratamento mais adequados às demandas dos pacientes. Como afirma Norcross (2011), "A relação terapêutica é fundamental para a eficácia da psicoterapia, e os profissionais devem identificar as abordagens mais adequadas para cada paciente". Além disso, Wampold (2015) destaca que "A escolha de abordagens breves em contextos apropriados é fundamental para a eficácia da psicoterapia".

Referências
  • Elliott, R., & Freire, E. (2008). The Effectiveness of Brief Therapy: A Review of the Literature. Psychotherapy: Theory, Research, Practice, Training, 45(3), 309-319.
  • Baldwin, S. A., & Imel, Z. E. (2013). Therapist Effects in Couple and Family Therapy: A Meta-Analysis. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 81(6), 1060-1070.
  • Snyder, D. K., & Whisman, M. A. (2003). The Relationship Satisfaction Inventory: A Brief Measure of Relationship Quality. Journal of Family Psychology, 17(3), 391-400.
  • Hubble, M. A., Duncan, B. L., & Miller, S. D. (1999). The Heart and Soul of Change: What Works in Therapy.
  • Kosslyn, S. M., & Koenig, O. (1992). Wet Mind: The New Cognitive Neuroscience.
  • Hoffman, L. (2006). The Role of Brief Therapy in the Treatment of Depression. Journal of Clinical Psychology, 62(1), 1-12.
  • Norcross, J. C. (2011). Psychotherapy Relationships That Work: Evidence-Based Responsiveness.
  • Wampold, B. E. (2015). The Great Psychotherapy Debate: The Evidence for What Makes Psychotherapy Work.
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